Que madrugada sombria para a estreia de "Sombras do Meu Ser". Chove granizo aqui na minha cidade, e a chuva tem esse poder de nos fazer voltar para dentro - e no âmago do nosso silêncio, interrompido eventualmente pelas gotas que caem no telhado, ficamos cara a cara com os nossos medos.
Hoje estamos em uma tempestade, mas já tivemos nossos dias solares; e por muitas vezes dias tão bagunçados que chovia e fazia sol ao mesmo tempo. E será eternamente assim, segundo a sábia canção imortalizada pelo Creedence Clearwater Revival, pois a vida é cíclica, como escreveu John Fogerty nessa obra.
Em "Sombras do Meu Ser", te convido a não temer essa tempestade pela qual tu esteja passando. É chegada a hora de dançar na chuva e valsar com os próprios medos, pois são eles que fazem de ti um ser único. E que na roda da vida que gira tão rápido, permaneça a lembrança desse momento de reconciliação consigo mesmo.

Essa é a capa do single "Sombras do Meu Ser", que daqui a alguns minutos estará nos aplicativos. O click é do Marcio Uria.
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